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Planeta Evolução



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Evolução do Planeta Terra




1. O SISTENMA SOLAR
O planeta em que vivemos é formado pelo mesmo material que compõe os demais corpos do Sistema Solar e tudo o mais que faz parte de nosso Universo. Assim, a origem da Terra está profundamente ligada à formação do Sol, dos demais planetas do Sistema Solar e de todas as estrelas a partir de nuvens de gás e poeira interestelar. Com base nas informações decorrentes de diversos campos da Ciência (Física, Química, Astronomia, Astrofísica, Cosmoquímica), bem como estudando a natureza do material terrestre (composição química, fases minerais, etc.), já foram obtidas respostas para algumas importantes questões que dizem respeito à nossa existência.
1.1 Origem do Sistema Solar
O nosso Sistema Solar tem sua origem a cerca de quatro bilhões de anos atrás. Como o Universo esta repleto de hidrogênio e hélio, na sua totalidade, a existência de elementos mais pesados se deve ao fato de o nosso Sol ser uma estrela de segunda geração; ou seja, a nuvem gasosa que se condensou dando origem ao Astro-Rei e aos planetas advém de uma estrela anterior que explodiu (Supernova). Nessa explosão uma pequena fração da matéria conseguiu se estabilizar em elementos mais pesados que o ferro (chumbo, urânio e etc.). Os demais corpos que pertencem ao Sistema Solar (planetas, satélites, asteróides, cometas, além de poeira e gás) formaram ao mesmo tempo em que sua estrela central.
2. O UNIVERSO
A Cosmologia é um ramo dentro da Astronomia que procura esclarecer o processo de evolução do Universo através das relações entre o macrocosmo e o microcosmo. Essa compreensão se baseia nos últimos 4000 anos de existência do Homem desde a invenção da escrita, e muito anterior a esse período através da transmissão do conhecimento ao longo das gerações humanas. Com base dessa conduta humana nós podemos estabelecer a nossa origem com bases científicas e também definir qual será o nosso futuro.
A Natureza se constitui de uma complexa relação de interdependências entre os seus constituintes. A quebra ou alteração em qualquer uma das partes relativas às dependências e aos constituintes conduzirá a uma realidade completamente diferente da qual nós estamos habituados do nosso dia a dia.
2.1 Estrutura do Universo
A Astronomia nos ensina que existem incontáveis estrelas no céu. As estrelas agrupam-se primeiramente em galáxias, cujas dimensões são da ordem de 100.000 anos-luz (distância percorrida à velocidade da luz, 300 mil km/s, durante um ano). A estrutura interna das galáxias pode conter mais de 100 bilhões de estrelas de todas as dimensões, com incontáveis particularidades. As galáxias podem conter enormes espaços interestelares de baixa densidade, mas também regiões de densidade extrema. Os assim chamados buracos negros podem sugar qualquer matéria das proximidades, em virtude de sua gigantesca energia gravitacional. Nem mesmo a luz consegue escapar dos buracos negros.
A Via Láctea é também uma galáxia do tipo espiral, sendo que o Sol – a estrela central de nosso Sistema Solar – está situado num de seus braços periféricos. A Via Láctea possui também um núcleo central, onde aparecem agrupamentos de estrelas jovens.
As observações astronômicas nos conduzem a pelo menos duas reflexões relevantes para os temas da origem do Universo e da matéria nela conservada:
• Uma visão retrospectiva, visto que a observação das feições mais distantes nos leva à informação de épocas passadas, quando os objetos observados eram mais jovens.
• Uma visão comparativa, que possibilita a reconstrução do ciclo de evolução estelar, visto que existe uma grande diversidade de tipologia nas estrelas, em relação a sua massa, tamanho, cor, temperatura, idade, etc.
O Universo encontra-se em expansão isso significa que continuamente aumenta o espaço entre os aglomerados galácticos que não estão suficientemente ligados pela atração gravitacional.
2.2 Como Nasceu o Universo
Acredita-se que a cerca de 15 bilhões de anos atrás, quando toda matéria estava reunida em um espaço muito pequeno de densidade extremamente alto, e sob uma temperatura também extremamente alta, em que matéria e energia eram indistinguíveis explodiu no evento único e original que os físicos denominaram Grande Explosão, ou Big Bang.
Durante os 3x10ˉ¹º segundos iniciais a temperatura era alta demais para a matéria ser estável, tudo era radiação. Ainda hoje, o espectro da radiação de microondas de fundo que pervaga o Universo em todas as direções do espaço, como remanescente da radiação emitida é uma das maiores evidências para as teorias do Big Bang e implica que a radiação original partiu para todos os lados com a mesma temperatura. Com a expansão e a criação contínua do espaço, foram surgindo as quatro forças fundamentais da natureza que incluem a força elétrica magnética as forças nucleares forte e fraca, e a força da gravidade que de longe, é a mais familiar a todos nós. Nessa evolução primitiva, a temperatura e densidade de energia foram decrescendo e foram criadas as condições para a formação da matéria, no processo denominado núcleo gênese: prótons, nêutrons, elétrons, e em seguida os átomos dos elementos mais leves. Primeiramente H e He – os dois elementos principais da matéria do Universo – e posteriormente o Li e Be.